SCHULTZ, Samuel J. História de Israel no Antigo Testamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2009.

 

SCHULTZ, Samuel J. História de Israel no Antigo Testamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2009.

 

Aluno: Leandro Monte Alves

 

Samuel Saul J. Schultz (1904-1998) foi um teólogo estadunidense, famoso por seus aportes no estudo da história do Antigo Testamento. Ele dedicou grande parte de sua trajetória acadêmica à pesquisa, dando aulas em diversas instituições de ensino superior, como o Wheaton College e o Seminário Teológico Covenant.

Schultz escreveu vários livros e artigos, concentrando-se nas tradições bíblicas e na história de Israel. Uma de suas obras mais famosas é a História de Israel no Antigo Testamento, que se estabeleceu como um ponto de referência crucial para os estudiosos bíblicos. Schultz também participou de atividades de educação teológica, auxiliando no entendimento e uso das Escrituras em contextos atuais.

Os capítulos de 17 a 25 do livro escrito por Samuel J. Schultz proporcionam um estudo detalhado da literatura e história de Israel, concentrando-se tanto nas obras poéticas quanto nas obras dos profetas.

No Capítulo 17 de História de Israel no Antigo Testamento, Samuel J. Schultz aborda a interpretação da vida por meio do livro de Jó, que levanta questões filosóficas fundamentais sobre o sofrimento humano e a justiça divina.

Posteriormente, na parte dedicada aos Salmos, Schultz examina essas obras como manifestações de louvor, tristeza e gratidão. Ele classifica os Salmos em variados gêneros, como os de louvor, lamento e ação de graças, e analisa como cada um espelha a relação da comunidade israelita com Deus. Este trabalho ressalta a relevância dos Salmos na fé judaica, atuando como um guia espiritual tanto em momentos de felicidade quanto de aflição.

Schultz discute o livro de Provérbios como uma compilação de provérbios que transmitem sabedoria prática. O livro é apresentado como uma ferramenta útil para o dia a dia, fornecendo orientações sobre moralidade, relações interpessoais e conduta ética.

No livro de Eclesiastes, o escritor pondera sobre questões existenciais ligadas à superficialidade da vida e à procura por um sentido. Ele examina o raciocínio do Pregador, que, após analisar diversas vivências humanas, chega à conclusão de que a vida é fútil. Contudo, Schultz nota que, mesmo com a atmosfera sombria, existe uma mensagem de esperança em encontrar contentamento nas coisas simples e em temer a Deus.

O capítulo sobre o Cantares de Salomão dedica-se à analize deste poema que celebra o amor . Schultz discute as interpretaçãoes alegóricas do texto, destacando suas implicações para a relação entre Deus e seu povo, onde o amor entre os amantes é visto como um reflexo da relação íntima e apaixonada entre Deus e Isral.

Na parte dedicada aos Profetas Principais, Schultz analisa os escritos de Isaías, situando-os no contexto histórico de Jerusalém e enfatizando tópicos como justiça social, arrependimento e esperança messiânica. Jeremias é retratado como um personagem resistente, cuja mensagem de juízo e promessa de restauração é examinada durante um período de intensa apostasia. Ezequiel é retratado como um profeta que atua entre os exilados na Babilônia, transmitindo mensagens que alimentam a esperança de restauração. Por outro lado, Daniel é abordado como conselheiro da corte babilônica, exemplificando como a fé pode coexistir com a vida em um ambiente adverso.

Nos capítulos dedicados aos Tempos de Prosperidade e Alertas, Schultz pondera sobre os profetas menores, tais como Jonas, Amós e Oséias, examinando suas profecias. Jonas é reconhecido pela sua missão em Nínive, enquanto Amós e Oséias alertam sobre a injustiça social e a deslealdade de Isral perante Deus. O escritor também analisa as palavras de profetas como Joel e Miquéias, destacando a relevância do Dia do Senhor e o apelo ao arrependimento.

Na discussão sobre as Nações Estrangeiras na Profecia, Schultz aborda profetas como Obadias, Naum e Habacuque, discutindo as profecias direcionadas a nações vizinhas e ressaltando como essas mensagens refletem a soberania de Deus sobre todas as nações e seu papel na história de Israel.

Finalmente, no cenário dos Tempos de Reconstrução de Jerusalém, Schultz pondera sobre o período pós-exílio, os desafios encontrados na reconstrução de Jerusalém e do Templo, bem como a necessidade das últimas mensagens dos profetas, como Ageu, Zacarias e Malaquias, que promovem a renovação espiritual e a lealdade a Deus. Mesmo diante das adversidades, a promessa de um futuro brilhante para Israel permanece.

Recomendamos esse livro para todos que querem conhecer mais da historia de israel e se aprofundar no conhecimento da palavra de Deus.

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